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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O Cérebro e os Padrões Musicais

O Cérebro considera mais prazerosos padrões musicais simples, diz estudo.

O que torna uma música bonita? As melhores composições transcendem as culturas e o tempo, mas quais são os elementos comuns entre elas que reforçam esse apelo? Uma nova pesquisa publicada na revista científica 'BMC Research Notes' sugere que o cérebro simplifica padrões complexos, semelhante ao modo como a compressão de dados de música reduz o tamanho de arquivos de áudio eliminando dados redundantes e identificando padrões.

Há uma teoria de longa data de que o subconsciente pode reconhecer padrões dentro de dados complexos e de que somos inclinados a considerar padrões simples mais prazerosos. O dr. Nicholas Hudson usou sistemas de compressão de músicas sem perda (lossless, em inglês) para imitar a capacidade cerebral de condensar informações de áudio. Ele comparou a quantidade de compressão de ruídos aleatórios de uma ampla variedade de ritmos, incluindo techno, clássico, rock e pop.

O pesquisador descobriu que os ruídos aleatórios só podem ser comprimidos a 86% de seu tamanho original; techno, rock e pop são reduzidos a cerca de 60%; e a 3ª Sinfonia de Beethoven, aparentemente mais complexa, foi condensada em 40%. Hudson diz que 'obras musicais mais longas, apesar da aparente complexidade, têm alta capacidade de compressão' e que é a essa compressibilidade que nosso cérebro responde. Então, se você é um obstinado pelos clássicos ou uma diva pop, provavelmente você escolhe a música que prefere não simplesmente por ouvi-la, mas ao calcular sua compressibilidade. Para um compositor - se quiser escrever alcançar a imortalidade -, escreva uma música que pareça complexa, mas que, em termos de dados, seja redutível a padrões simples.

Fonte: estadao.com.br

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